Friday, January 30, 2009

POESIA

SOMOS TODOS IGUAIS

Censuro-te mundo
repara onde vais
reflete, medita, escuta
Somos todos iguais

Censuro-te mundo
pelas tuas guerras tribais
lutar para quê afinal?
Somos todos iguais

No teu paraíso... mundo
são todos netos, filhos e pais
não quererá isto dizer
que somos todos iguais?

Homens podem ser; heróis, santos...
De outros falam os jornais
entre eles há semelhanças

a morte os torna iguais.
A mim consola essa negrura
que torna todos iguais


Miguel Foz (pseudónimo de Daniel Costa) - in extinto "jornala do Oeste" de Rio Maior - 16/09/1972.

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